18 de jun. de 2009
Uma noite bacana, uma ressaca melhor ainda.
Não houve ocasião, na verdade não é preciso uma para que amigos se encontrem para tomar umas cervejas e jogar conversa fora, e foi assim naquela sexta feira maluca. Essa é uma história de quatro amigos, que saíram, buscando apenas um pouco de diversão pela noite paulistana, vou chamá-los de Huguinho, Zézinho, Luizinho e Joãozinho.
Tudo começou em um restaurante no centro de São Paulo, a noite estava quente e propicia para uma cerveja gelada, e assim começou a noite, um belisco. um balde de cerveja, outro balde de cerveja, uma porçãozinha e mais um balde, até o momento eram três indivíduos, Huguinho, Zézinho e Joãozinho. Huguinho e Joãozinho haviam combinado de embriagar o amigo Zézinho que os acompanhava, péssima idéia! A noite foi correndo e logo estavam mais felizes os dois que haviam combinado a sacanagem com o amigo Zézinho que deixa até criar dengue no copo de cerveja.
Eis que surge a discórdia, uma garota, morena com jeito despojado e tímido ao mesmo tempo, a chamarei de Garota Copam, entra e senta-se na mesa em frente, esta usava uma saia muito pequena, daquelas que acabam onde começa o pecado.
Sem perder tempo, convidaram a moça para se sentar-se à mesa, e jogar um pouco de conversa fora, ela concordou, mas esperava um amigo, seu professor e quando este chegasse sairia da mesa. Todos concordaram, não demorou muito, começaram os flertes, nesse momento chega o professor, que seria um amigo da garota, super afim e interessado nela, quis rapidamente tira-la da mesa, porém sem sucesso, sentou-se e juntou-se ao bando. Logo após chega o quarto amigo, Luizinho, neste momento os dois fanfarrões que tentavam embriagar as pessoas Huguinho e Joãozinho, já estavam devidamente alegres, e arriscando tudo, um em cima da moça e o outro na garçonete, que particularmente, era muito bonita e estava em sua ultima noite na casa.
Do nada todos perceberam que havia duas pessoas que iam muito ao banheiro, ficou evidente, já havia se formado um casal na mesa, a garota Copam e Joãozinho, percebendo isso o brother Huguinho desiste da garçonete e começa a dar cobertura ao amigo, puxando conversa com o tal professor que não tirava os olhos da porta do banheiro esperando que sua amiga saia, isto se repete por umas três vezes, na ultima após o fechamento do local, já na porta de saída, o professor não agüentou ficar apenas espichando o olhar e foi até o banheiro de uma forma desesperada... Quase, foi por pouco que não pega os dois em um amasso quente, questão de segundos, e lá fomos acertar a conta e partir. Um fato curioso fora a divisão da conta, seria injusto dividir igualmente entre todos, já que havia três já há bastante tempo no bar e consumiram muito mais, seria outra sacanagem com o professor, coitado, bebeu apenas alguns goles de cerveja e teve que pagar o valor de varias garrafas, coitado, entrou no carro e partiu com certeza nada feliz, a garota que também não morava longe foi para casa. Na saída ainda ganharam um brinde do proprietário, uma garrafa singela de licor Stock pela metade e se foram rumo a uma nova aventura, aventura que não demorou muito, foram apenas algumas quadras, e lá estavam duas donzelas perdidas em um local perigoso, chance de abordagem para novas amizades. Uma delas estava passando mal, e a outra estava apenas alegrinha, começamos a conversaram a conversar e tal, eis que surge um rapaz, pedindo um troco para uma cachacinha ou cigarros, alguma coisa do tipo. O problema todo foi a roupa que este usava, uma camiseta da banda Iron Maiden, ai deu-se a confusão toda, a garota invocou que daria o trocado se o cara dissesse o nome de uma musica do Iron, e na certa pra ele era apenas uma camiseta, nem sabia que se tratava de uma banda de heavy metal inglesa. Irritado, com a pressão da garota Joãozinho toma as dores do rapaz e começa a discutir com ela, não demora muito pra rolarem xingamentos, Zézinho que havia ido buscar uma água pra garota que passava mal, se depara com a cena sem entender nada, de repente estava Joãozinho esbofeteado a garota, era hora de se mandar dali, pois acabavam ali as chances de amizade. Resolveram então subir a rua, e dois quarteirões acima,
voltaram a ser novamente três amigos, pois o esbofeteador de garotas já arruma nova confusão, com uma garota que não respondeu seu boa noite, xingando e fazendo gestos pra garota mal educada, Luizinho não aguentou e partiu sem ao menos um tchau.
Não poderiam eles desistir ali, pois ainda restava aquela garrafa de licor, dentro da calça de Huguinho pra ninguém encher o saco pedindo golinho, logo a garrafa aparece, continue acompanhando a história.
Andaram eles até um local muito atrativo, realmente chamativo e também já bem conhecido, resolveram entrar. Algumas cervejas pra quebrar o clima e conversas agradáveis com funcionários do local, tão agradáveis, algumas demoradas, outras mais rápidas, dependendo da intensividade da conversa, que o diga o único amigo que estava sóbrio, Zézinho, a conversa dele com aquela bela dona que trabalhava não durou nada, pouquíssimos minutos mesmo. E lembra-se da garrafa? Pois ela, ela escorregou no momento do show que rolava, escorregou pela perna e caiu no chão rolando até o pequeno palco central, todas as atenções se voltaram para o individuo e a garrafa que rolava pelo chão, Huguinho tinha que pensar rápido, o que fazer em um momento destes? Foi ai que resolveu jogar logo tudo pro ar, levantou as mão e gritou “é minha”, se dirigiu até a garrafa, destampou e começou a beber no bico. Isso rendeu conversas e risadas pela noite toda.
Bom, o restante da aventura foi apenas a dura tarefa de chegar em casa, imagino como deve ter sido duro.
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