6 de nov. de 2013

Os 10 mandamentos do Rei do BOTECO



No boteco não tem rei, não tem mendigo, não existe pobre ou rico, é um espaço democrático onde todos são iguais diante de um balcão, com boa bebida, petiscos baratos e uma conversa sem compromisso e animada. Mas também é preciso respeitar as regras de um boteco, a mais importante delas é jamais saia sem tomar ao menos uma saideira!

27 de set. de 2013

Cerveja - algumas curiosidades

Seu nome - No Brasil, a palavra chope vem da expressão “ein Schoppenbier”, que era como os alemães pediam um quartilho (copo de 0,6655 litro) tirado do barril. A cerveja segue o mesmo processo de produção, mas a versão em garrafas e latas é pasteurizada para durar mais.

Ressaca Faraônica – Beber até cair era mais que um prazer pessoal para os antigos egípcios. Todos os anos, era realizado o festival para a deusa Tefnuf, regado a muita comida, música e cerveja. Pinturas de um túmulo de 4 mil anos encontrado em Beni-Hasan mostram dois homens completamente bêbados sendo carregados de um banquete e mulheres vomitando depois de uma ressaca brava. Entre os egípcios, sair de uma festa caminhando com as próprias pernas era visto como maus modos, sinal de que o convidado não bebera o suficiente.

Porre sagrado - No século 7 da era cristã, a farra alcoólica transcendeu às tavernas e tornou-se um constrangimento na Igreja inglesa. Bispos e monges ganharam a má reputação de bêbados ou glutões. Os porres eram tão comuns que alguns chegavam a vomitar a hóstia durante a Eucaristia. As autoridades religiosas criaram então leis de conduta, punindo os clérigos que passassem da conta. Um monge levava 60 dias de penitência. Já um bispo podia ser punido com 80 dias de suspensão e até mesmo com a expulsão.

 Cervejaria em alto-mar - Em 1944, os britânicos decidiram construir um navio-cervejaria, capaz de fabricar 250 barris por semana e saciar a sede dos soldados que combatiam na Segunda Guerra Mundial. Os navios Menestheus e Agamemnon foram enviados ao Canadá para as adaptações. Para azar dos militares, o primeiro deles só ficou pronto após o fim da guerra.

Data de criação – Existe muita controvérsia sobre a data de criação das primeiras cervejarias medievais, sobretudo se levarmos em conta aquelas instaladas em mosteiros. Os registros não são confiáveis e o ano de fundação dos mosteiros se confunde com o início da produção da bebida. A única coisa certa é que as pioneiras estão na Alemanha. Entre um gole e outro, os sócios da confraria alemã Biersekte cravaram a seguinte lista das cervejarias mais antigas ainda em atividade.

1. Bayerische Staatsbrauerei Weihenstephan (1040)

2. Klosterbrauerei Weltenburger (1050)

3. Herzoglich Bayerisches Brauhaus Tegernsee (1050)

4. Klosterbrauerei Scheyern (1119)

5. Schlossbrauerei Herrngiersdorf (1131)

28 de ago. de 2013

Consumo de cerveja no mundo (em litros/habitantes)


Nota-se que quando se trata de cerveja, os tchecos não brincam em serviço.
Se o estudo fosse feito apenas com cervejas boas, provavelmente o Brasil nem entrasse na lista.
Lembrando que essa pesquisa não leva em conta o tamanho do território, e sim litro por habitante.
Cabe a cada um fazer sua parte para tentar-mos subir neste ranking, já que em educação, saneamento, qualidade de vida, entre outros, já perdemos as esperanças...

Tim -Tim

15 de jul. de 2013

Tome Juízo!

Finalmente será possível tomar Juízo.
Aliais, desse jeito deixarei sempre o copo cheio de juízo.

Tome juízo você também!


12 de jul. de 2013

Lições de “Office Space” (Como enlouquecer seu chefe)

Introdução ao tema:

O trabalho capitalista da indústria ou dos serviços é, em si, desprovido de sentido. O que significa que trabalho dilacera a subjetividade da vida - mente e corpo. Todo trabalhador assalariado pressupõe uma precariedade que decorre desta alienação estrutural que funda a condição de proletariedade. A sociedade de serviços capitalistas é a sociedade do trabalho forçado em sua dimensão universal, forçado não por ser escravo, mas sim por ser necessário, é preciso trabalhar e pode ser divertido trabalhar, mas o descontentamento que penetra o chão de fábrica e o espaço do escritório está na relação tempo de trabalho e tempo de vida. Na medida em que a forma-mercadoria determina o produto da atividade social, seja ele tangível ou não, o processo de trabalho da indústria ou dos serviços, aparece como processo de valorização individual. Esta é a base material do fenômeno do estranhamento que se imiscui na atividade de trabalho do operário ou do empregado. Não apenas o trabalho é trabalho estranhado, mas a vida cotidiana é demarcada pelo estranhemnto, ou seja, obstáculos que impedem o pleno desenvolvimento do ser genérico do homem, como tempo (transito, jornada, férias acumuladas), fixação de horário, falta de valorização moral e financeira.
   

O Filme:

Lançado no auge da New Economy e do boom das empresas de Internet nos EUA em 1999, “Office Space”, título original de “Como enlouquecer seu chefe”, de Mike Judge, é uma deliciosa comédia sobre o mundo dos proletários de “colarinho-branco” no Vale do Silício na Califórnia. No filme, todos homens e mulheres aparecem como proletários: Peter Gibbons, o programador; Joanna, a garçonete; Alexander, o operário, vizinho de Peter., etc. Enfim, todos estão imersos na condição de proletariedade, sendo obrigados a vender sua força de trabalho para “pagar as contas” e imiscuir-se na relação de trabalho e vida.


Karl Marx, no Terceiro Manuscrito dos "Manuscritos Econômico-filosóficos" (1844), tratou do "trabalho estranhado" como sendo a característica essencial da atividade do trabalho na sociedade capitalista. Na medida em que o processo de trabalho é processo de valorização, seja no espaço da fábrica ou no espaço do escritório, o trabalho aparece como trabalho estranhado (o homem que trabalha está alienado do produto e do processo da sua atividade de trabalho, além de estar alienado de si e dos outros). Esta é a condição do trabalho nas sociedades burguesas.

Além disso, Georg Lukács, no último capítulo de sua inacabada "Ontologia do Ser Social" (1971), tratou do fenômeno do estranhamento, que diz respeito aos obstáculos sociais historicamente determinados que impeçam o livre desenvolvimento do ser genérico do homem. A sociedade do trabalho estranhado é a sociedade da vida cotidiana estranhada. No sistema do capital é impossível ter uma vida plena de sentido. Por isso, em "Office Space", a alienação não está apenas no escritório da empresa capitalista, mas está na vida cotidiana e nas relações sociais, pessoais ou afetivas. Mike Judge traduz as dimensões amplas do trabalho estranhado e da vida social estranhada com fina ironia e um senso de humor mordaz.


No filme, Peter Gibbons (Ron Livingston) é um programador que trabalha na Initech, empresa capitalista que faz upgrade de softwares e sente-se muito infeliz no emprego. Mas após uma sessão de hipnoterapia, seu comportamento muda e ele passa a não cumprir horários, nem fazer nada daquilo que lhe foi determinado. Porém, quanto mais se rebela mais é elogiado por especialistas em produtividade, que lhe dão uma promoção e fazem isto no mesmo período em que várias pessoas são demitidas.

O jovem Peter Gibbons é um homem insatisfeito com o trabalho, estressado pela rotina e oprimido pelo chefe no escritório. O chefe Bill Lumbergh é o “espectro” que persegue Peter, inclusive em seus pesadelos. O que demonstra que o controle capitalista do trabalho é também controle capitalista da reprodução social: a vida social torna-se com a grande indústria, uma "imensa fábrica" e a presença do capital como sistema de controle social (e pessoal) se dissemina pela produção e pela vida cotidiana, implicando as dimensões mais íntimas da viva. Lumbergh é a "persona" do Mal que sintetiza em si, o controle autocrático do capital no local de trabalho. Mas Lumbergh é menos um vilão ardiloso que um filisteu medíocre. Na verdade, ele possui estilo de chefe da velha empresa taylorista-fordista.


Ao mesmo tempo, Peter está insatisfeito com sua vida amorosa. É um detalhe importante do filme pois expõe o estreito laço entre trabalho e vida afetiva. Como Lester Burham, do filme “Beleza Americana” (1999), o que move Peter Gibbons em sua atitude pessoal contra o trabalho estranhado, são disposições íntimas que o sufocam. Por isso, de repente, ele “chuta o balde”: abandona a namorada e, ao mesmo tempo, rompe com o estilo de vida do empregado enquadrado na rotina de trabalho monótona e repetitiva.

O eixo temático principal do filme é a crítica visceral do trabalho capitalista, trabalho estranhado ou trabalho abstrato que consome tempo de vida e que submete homens e mulheres à rotina monótona e repetitiva. É o mote das músicas que tocam no filme. Trabalho estranhado é trabalho abstrato, o trabalho que produz valor. Assim, embora “Office Space” trate do mundo do trabalho em escritório, a falta de sentido do trabalho é a mesma do trabalho do operário da linha de montagem da fábrica. É por isso que Peter Gibbons, como Carlitos de “Tempos Modernos” (1936), está imerso no trabalho abstrato. “Office Space” é o Modern Times da New Economy, embora, é claro, Peter Gibbons não esteja à altura do Carlitos de Chaplin Chaplin...

Um dos grandes méritos do filme de Mike Judge é expor com humor ácido, um traço ontológico da sociabilidade moderna: a falta de sentido do trabalho (e da vida) na sociedade burguesa. Aos poucos verificamos que não apenas Peter, mas Joanna e muitos outros demonstram insatisfação com o emprego que consume suas vidas pessoais. A caricaturização dos tipos humanos (Peter, Joann, Alexander, Bill, Milton, Tom, etc) não impede que possamos nos identificar (ou identificar alguém) com eles. No meu caso, me identifico com Peter.
 
É numa segunda-feira, primeiro dia útil da semana, que a crise pessoal de Peter Gibbons se manifesta com vigor. Segunda-feira é um “dia de cão”. Como Carlitos, de “Tempos Modernos”, ele “surta”. Por que Peter Gibbons surta? Talvez porque sempre foi o empregado que disse “sim” para o chefe, submetendo-se calado às horas-extras nos finais de semana. O tempo de vida de Peter era tempo de trabalho. Por isso, num certo dia, ele tenha “surtado” - é a subjetividade (mente e corpo) insubordinado-se contra as disposições estranhadas do capital.

Ao redor de Peter, uma série de personagens curiosos compõem o espaço do escritório, cada um deles traduzindo em si, um complexo de afetos contraditórios que permeiam a alma proletária. Por um lado, insatisfação e medo; e por outro lado, comodismo e perspectiva de carreira. É o caso do exótico Milton, do temeroso Tom e dos jovens programadores Michael Bolton, de estilo nerd, e do jovem indiano Samir Nagheenanajar. Ao lado da Initech, os fast-foods com lanches e refeições rápidas para vidas velozes.

O diretor Mike Judge expõe a fauna humana dos ambientes de trabalho. A ridicularização do trabalhador no filme é um recurso heurístico capaz de expor, com humor caustico a completa banalidade da vida burguesa. Se olharmos bem de perto, cada detalhe de “Office Space” é uma critica mordaz não apenas da vida corporativa americana, mas do sonho americano de capitalismo, e é claro, estende-se e serve para as demais sociedades capitalistas do mundo.

É claro que, de imediato, a critica do trabalho capitalista sugerida no filme é tão elementar quanto a filosofia zen de David Carradine na velha série dos anos 1970, “Kung Fu” (a série de TV preferida por Peter e Joanna). Na verdade, o jovem Peter reage ao trabalho, rebelando-se por meio do ócio militante. Ele quase declama o “direito à preguiça” de Paul Lafargue... Em seu surto pessoal, Peter Gibbons se recusa a seguir horários e critica as atribuições de tarefas. Mas, de modo paradoxal, Peter Gibbons torna-se "modelo" das novas práticas empresariais de flexibilização do trabalho. Por isso, de modo inusitado, é admirado pelos consultores contratados para fazerem um downsizing na empresa. Quanto mais Peter se rebela, mais é elogiado pelos especialistas em produtividade. Ora, num primeiro momento, poderíamos dizer que o sistema sócio-metabólico do capital é capaz de absorver tudo...Entretanto, o que o diretor Mike Judge talvez esteja sugerindo é que empresas da New Economy não podem ser gerenciadas como empresas da Old Economy. Entretanto, por outro lado, como veremos no final, Judge sugere, na perspectiva da consciência de classe contingente, uma aguda critica à suposta "ética do trabalho" que sustenta o sistema corporativo do capital.


É claro que Peter, com sua revolta individual, não conseguiu romper com o sistema do capital. Pelo contrário, ao se contrapor aparentemente a ele, Peter incorporou de modo cinicamente paradoxal, a nova lógica de produtividade. Ele aparece como o empregado "flexível" adequado às novas empresas da New Economy. Ao ser promovido, Peter ocupa o lugar de dois amigos programadores, demitidos pela reengenharia empresarial. Entretanto, ele não se rebela contra a atitude da empresa, mas cinicamente, sente-se indignado com o Sistema. Decide juntar-se amigos indignados, ex-empregados da Initech, e planejar um "golpe de mestre" contra a empresa em que trabalha.


Ora, não há saídas coletivas em “Office Space”. Ao estilo de Holywood, o filme sugere “saídas” meramente individuais na forma da gang criminosa. Ao invés do self-made Man, o filme sugere que somos todos “gangsteres”. A "saída" que apresenta aos jovens proletários indignados da New Economy não é o individualismo empreendedor do “American dream”, que constrói o negócio por conta própria, mas sim, a ação individual cínica ou coletiva da gang criminosa. Talvez, o que o diretor Mike Judge tente compor seja mais um elemento de ridicularizar o “American Dream”. Na época da "acumulação por espoliação" (David Harvey), a fraude e trapaça tornam-se recursos de ascensão social. Portanto, o revide de Peter, Michael e Samir não poderia deixar de representar o maldito “espírito de época”.

Em última instância, Peter, Michael e Samir sugerem que é apenas transgredindo a lei que se pode enriquecer. É a antiética do trabalho (seria interessante assistir, logo a seguir, o documentário “Enron – Os Mais Espertos da Sala”, de Alex Gibney). Nesse sentido, é genial a sacada de Mike Judge, incorporando no imaginário do filme, a lenda do Superman, símbolo maior da América capitalista. O plano de Peter para conseguir dinheiro é exatamente igual ao de Gus Gorman no filme “Superman III” (de 1983). Neste filme, Superman (Christopher Reeve) enfrenta um computador diabólico, programado por um gênio da informática chamado Gus Gorman, que pretende dominar o mundo.
 Nesta pequena sinopse crítica, buscamos indicar alguns elementos temáticos e algumas pistas de analise que podem ser utilizadas para discutir a sociedade capitalista a partir do filme de Mike Judge. É claro que as consideração acima não esgotam, nem têm a pretensão de esgotar, os detalhes, que com certeza sugerem muitos outros elementos categoriais para elaborarmos uma critica da sociedade burguesa e do sócio-metabolismo do capital com seu trabalho estranhado na época do capitalismo global.

25 de jun. de 2013

Revolução democrática brasileira

Engraçado a mobilização que vejo no dia de hoje... Governantes anunciando melhorias, presidente propondo reforma politica e secretários afirmando que iram fazer tudo aquilo que é necessário nos setores públicos tão precários que temos em nossas cidades.
Se é possível hoje, era possível ontem, dinheiro não brota de uma hora pra outra, mas colher de forma errada despertou a revolta.
Sinceramente eu já havia perdido a esperança de coisas boas acontecendo neste país após o lamentável episódio do boato de fim do bolsa família, onde aquelas pessoas desesperadas por perderem a mamata  lotaram os bancos para sacar uma esmola dada pelo governo.
Porém agora sei que como milhões brasileiros espalhados pelo mundo todo, tenho orgulho do meu país.
Li e escutei muitas idéias durantes as ultimas semanas, todos tem direito de opinar e é válido, deu pra sentir que todo brasileiro quer melhorar alguma coisa, e sei que vamos conseguir.
Encontrei nas manifestações atos verdadeiramente nacionalistas e mensagens diretas por melhorias que acovardaram muitos corruptos. Acompanhei a mudança de opinião de muita gente durante esse período e adesão de muitos amigos aos movimentos. Lamentável é saber que temos muitos bandidos entre nós, mas vejo isso como uma consequência de impunidade e falta de leis, espero que isso melhor também, junto com educação, saúde e transporte.
Apesar de saber muito bem que existe muita coisa à ser feita, começar é o principio de tudo, é preciso despertar nas pessoas a vontade de ser alguém, não apenas ensinar à pescar mas despertar o tesão em ir atrás do peixe. Temos muitas questões à serem debatidas, muitas distribuições de bolsa isso, auxilio aquilo à serem eliminado aos poucos, muita coisa à se pensar com relação à distribuição de valores e reconhecimento de quem realmente merece, temos que parar de passar a mão na cabeça de vagabundo e punir com rigor o descumprimento das leis.

Espero que o povo brasileiro tenha aprendido a lição, que quem governa o país não é o politico eleito, mas sim o povo e que cada vez mais as pessoas adquiram conhecimento e se informem para escolher seus representantes, juntos podemos ter um país melhor e proporcionar aos nossos filhos oportunidades que nossa geração não teve, em sua grande maioria.

#OGIGANTEACORDOU


4 de jun. de 2013

O COPO CORRETO...

Você é daqueles que acha que o copo não tem importância?
Parece frescura e você pode até não acreditar, mas o tipo do copo influi consideravelmente nos prazeres degustativos que você pode obter de uma cerveja.
Abaixo você encontra o estilo de copo para cada tipo de cerveja.

Agora cabe à cada um recomeçar o duro trabalho de beber novamente todos os estilos de cerveja utilizando o respectivo copo e ver se realmente faz sentido.
Boa sorte!


3 de jun. de 2013

05 de Junho: Dia da Cerveja Nacional

Em 5 de junho é comemorado o Dia da Cerveja Brasileira. A data criada em 2012 (pelos Blogueiros Brasileiros de Cerveja - BBC), tem por intuito celebrar e incentivar a degustação das cervejas fabricadas aqui em nosso país.

A edição do ano passado envolveu promoções em 40 bares, 23 cervejarias, 13 lojas especializadas, 4 clubes de cerveja de todo o Brasil. Além disso,  muitos apreciadores do fermentado tiveram a desculpa para brindar com rótulos nacionais durante o dia inteiro.
Este ano, a expectativa é que o número de estabelecimentos participantes aumente, assim como o engajamento do público.
Para celebrar o Dia da cerveja Brasileira é simples, basta fazer o sacrifício de beber uma boa cerveja nacional nesta data, aproveitando as promoções que os espaços oferecerão.

Não se esqueça de fotografar a cerveja que está tomando no Instagram,marque as cervejas brasileiras que consumir no Untappd, dê check-in no estabelecimento em que você estiver no Foursquare, compartilhe os detalhes no Facebook e no Twitter, usando sempre a hashtag #diadacervejabrasileira nas suas postagens nas redes sociais para fazer parte da “cobertura ao vivo” desse grande evento.
Para saber mais, basta acompanhar o Facebook Oficial do evento.


20 de mai. de 2013

Cerveja boa é cerveja bebida #4

Depois de um tempo sem posts novos, cá estamos com mais dicas de cervejas degustadas, apesar do blog estar meio devagar, o degustador não parou e com muito esforço e dedicação foi em busca dos melhores sabores para relatar aos leitores.
Neste período achamos cervejas ótimas, e muito elaboradas, bem, vamos lá antes que dê sede e este pobre mortal tenha que parar a publicação para molhar a garganta.


Delirium Nocturnum 
Tipo: Dark Strong Ale.
Pais: Bélgica.
Preço médio: R$ 60,00 - 750ml.
Descrição: A Delirium Nocturnum é uma cerveja escura, encorpada, triplamente fermentada sendo que a última fermentação ocorre na própria garrafa.
Agrada muito ao paladar sendo minha preferida da familia delirium.
Em sua fabricação são utilizados cinco maltes e três tipos de leveduras. Seu aroma é adocicado e o sabor é complexo, com nuances de passas, chocolate e semente de erva-doce.
Trata-se de uma cerveja gourmet, com graduação alcoólica de 9% acompanha bem carnes vermelhas. Encontrada em uma bela garrafa de 350ml ou 750ml.





Delirium Christmas 
Tipo: Belgian Speciality Ale.
Pais: Bélgica.
Preço médio: R$ 60,00 - 750ml.
Descrição: Sazonal que nasceu em 2000, e é fabricada apenas para o Natal e Ano Novo. Seguindo a tradição de muitas cervejarias belgas, a Christmas vem completar a trilogia de "Delirium". Sua apresentação começa no rótulo, onde o famoso elefantinho cor de rosa, símbolo da marca, está especialmente vestido para a ocasião em sua bela garrafa de 350 ou 750 ml. De cor cobre âmbar escuro, turva e com espuma de boa formação e duração, essa cerveja tri fermentada tem ainda impressionantes 10% de teor alcoólico. O aroma é frutado frutas cristalizadas), com notas de caramelo e um leve defumado. Sensação agridoce também. Ao primeiro gole, demonstra sua força com um toque tipicamente natalino, equilibrando doçura e amargor. Para o final, guarda o toque apimentado e a presença do álcool, que é perceptível porém bem integrado. Especial para as festas de final de ano, harmoniza muito bem com as sobremesas típicas de natal, como pão de mel, chocotone e bolo de nozes!


Lucifer 
Tipo: Strong Golden Ale.
Pais: Bélgica.
Preço médio: R$ 19,00 - 350ml.
Descrição: Tenho de confessar, as cervejas diabólicas realmente são uma tentação, cerveja clara, de coloração dourada, com um colarinho branco espeço, muito firme e abundante, o que conta pontos para o estilo. De médio corpo e fina carbonatação, com toque cítrico de laranja e maçã, e ao mesmo tempo doce e equilibrado com sensação quente, ao final agradavelmente amargo, noz moscada, retrogosto também quente, de álcool leve e suave amargor, um sabor delicioso e leve mesmo com seus 8% de graduação alcoólica. Lucifer veio na mesma pegada da sua compatriota Duvel, que tem uma bela história já contada neste blog, porém em meu conceito o aprendiz, neste caso, superou o antecessor, ao menos em minha modesta opinião, por ser uma cerveja que agrada muito, é mais leve e pode ser bebida em maior quantidade. Encontrada em garrafas de 750ml também.


Coopers Vintage 
Tipo: Strong Golden Ale.
Pais: Austrália.
Preço médio: R$ 17,00 - 350ml.
Descrição: A cerveja Coopers Vintage Ale é produzida com malte especial e passa por um longo tempo de fermentação. É armazenada em barris de carvalho e ao contrario do que estamos acostumados, seu sabor se aprimora com o passar do tempo tornando-se mais interessante e complexa em sabor por até 18 meses. Seu aroma é frutado e percebe-se a presença do lúpulo, devido a dose generosa de lúpulo Saaz utilizado em sua fabricação. Seu sabor também é frutado, com um leve amargor. Combina com queijos e pratos quentes. Contém uma graduação alcoólica de 7,5% em 375ml de cerveja. A cervejaria coopers vem apresentando grandes cervejas, e já coloca a Austrália em destaque pelas suas cervejas.


Oranjeboom 
Tipo: Premium larger.
Pais: Holanda.
Preço médio: R$ 9,00 - 500ml.
Descrição: Uma cerveja muito leve, que já foi considerada a cerveja mais saborosa do mundo (Brewing Industry International Awards - 2002). De coloração clara, dourada e cristalina. Cerveja puro malte, de corpo agradável, bem maltada e com leves toques de maçã e um amargor residual deliciosamente persistente. Graduação alcoólica 5%. Pode ser encontrada em latas de meio litro ou garrafa de 660ml.
Uma cerveja perfeita pra dias quentes ou para momentos que pedem uma bebida mais leve e refrescante.






Lobkowicz
Tipo: Premium larger.
Pais: República Tcheca.
Preço médio: R$ 15,00 - 500ml.
Descrição: O segredo desta cerveja vem de casa. "O mestre cervejeiro da Lobkowicz começa com a água pura a partir de poços artesianos da cervejaria e cevada da bohemia, que é transformada em malte, em sua própria casa malte. Ele fabrica as cervejas em cubas tradicionais de cobre, a adição do lúpulo Saaz aromáticos é feita com as mãos. A Fermentação aberta aprimora o caráter único das cervejas, e o saldo final é arredondado por meses de maturação." O resultado é uma cerveja clara de primeira classe, leve, excelente na sua harmonia de delicado amargor, sabor e riqueza de colarinho. Com graduação Alcoólica: 4,7%.


Hacker-Pschorr
Tipo: Keller e Zwickel ou Keller Bier.
Pais: Alemanhã.
Preço médio: R$ 15,00 - 500ml.
Descrição: Um estilo de cerveja pouco comum, “de sótão” (Keller), pois, antes da invenção da refrigeração se armazenava a cerveja no sótão onde a temperatura não subia durante o verão, não é filtrada (portanto turva) nem pasteurizada, e fica maturando de maneira exposta, sem cobertura, uma cerveja pra macho.  De cor dourado escuro, leve turbidez, espuma branca, densa e com boa duração. Malte, pão, fermento, cítrico, lúpulo em sabor e amargor. Com teor alcoólico de 5,5%, uma larger diferente, bastante saborosa e marcante, acompanha pratos leves, como saladas, aves, peixes, salsichas brancas, queijos suaves e sobremesas.









Trolololo

Assisti em um episódio de Family Guy e não entendi bem no momento, mas depois achei este vídeo e tudo começou a fazer sentido e é lógico, me mijei de rir.