Era uma segunda daquelas, chatas e preguiçosas como todas, passei o dia todo trabalhando cheio de coisas pra fazer e quando sai do serviço só queria chegar em casa e descansar, parecia uma tarefa fácil, se não fosse o transito.
Com a avenida completamente parada, resolvi sair daquele ônibus quente e apertado e caminhar um pouco, sentir a brisa fresca no rosto e aproveitar pra fazer um exercício. Tudo corria bem, até começar a bater aquela sede, resolvi parar em uma
casa de cervejas importadas pra molhar a garganta.Um amigo que também estava parado no transito juntou-se a mim e começamos a tomar umas biritas e conversar e comemorar as coisas boas que ocorrem na vida. Aproveitamos também para aumentar nossa teoria de questões de saúde com outros clientes do local.
Já não havia transito quando resolvemos partir, o caminho foi bem rápido até em casa, e assim que saltei do ônibus dei de cara com o móvel uma esquina antes de casa. Fui pensando naquele sofá que ainda em bom estado havia sido descartado e resolvi dar um lar a ele. Chamei um amigo que divide o ap pra levarmos o sofá até em casa. Apesar de ele parecer estar com muita vergonha, lombamos o dito cujo e entramos no condomínio, bêbado tem uma sorte, bem na hora que chegamos no portão, ele se abriu, um vizinho chato chegando, foi nesse momento que acabou a sorte, Ô cara chato.
A tarefa difícil mesmo foi colocar o sofá no elevador, difícil mesmo, pois não entrou.
Tivemos que subir nove andares de escada com um sofá nas costas. Ainda bem que a namorada dele estava por lá, pois ele desistiu no quarto andar e se não fosse por ela, estaria recebendo uma multa do condomínio neste momento por obstrução da escada do prédio com um sofá.
Ao menos dessa vez foi só um sofá velho, o duro seria trazer uma baranga banguela pra casa rs
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