Hoje irei narrar a linda história de um rapaz recém chegado em uma cidade estranha com a porra de tempo sobrando pra fazer merda.
Era um sábado chuvoso, quando lá foi ele naqueles terríveis bate-papo uol para tentar fazer amizade.
Não demorou e apareceu uma moça simpática dando atenção ao carente rapaz. Adicionando no MSN e orkut, ambos com apenas uma foto. Na foto aparecia uma linda mulher loira.
Conversa vai, papo vem e rolou o convite, "-Venha em casa, vamos tomar algo". Não é que ela aceitou.
Algumas horas depois, toca o interfone, questionado sobre o andar (4 vezes) finalmente ela entende que é no terceiro e sobe.
Porta meio aberta, esperando a bela mulher, quando surge o elevador, a porta se abre e a luz toma o corredor, derepente, sai uma figura nada parecida com a foto, caminhando para o lado oposto da porta... Depois de alguns instantes, ela se vira, confirmando que se tratava da mesma pessoa com quem havia combinado.
Ela caminha lentamente até o rapaz, tira seus óculos fundo de garrafa, esfrega o rosto e diz com uma voz tremula e grossa:
- To com calor!!!
O rapaz ainda pasmo, apenas responde:
- Então tira essa blusa enorme de lã!
Apresentações feitas, chega a hora de começar a pensar, como se livrar desse encosto.
O cheiro desagradável já tomava a casa, e o desespero de não querer ficar na sala seriam visíveis, se ela prestasse atenção ou conseguisse enxergar alguma coisa.
Sinceramente, acho que não enxergava muito bem, e a julgar pelo tamanho da lente do óculos, sem eles, a visão deveria chegar próxima de zero.
pedindo socorro para o restante do pessoal que estava em casa, a única resposta que ouviu foi: - Chupa essa manga.
Nem o s.o.s enviado por msn funcionou.
O pobre rapaz tinha que resolver sozinho a parada, quando aparece a oportunidade de descer... Ela quis guaraná. Era a grande chance, desce com ela, vai até o mercadinho próximo, paga um guaraná de lata pra ela, e sai correndo de volta pra casa, plano perfeito... Só não contava com o contra tempo, ela deixará a bolsa no sofá, sem condição de deixar na rua sem a bolsa.
No mercado, ela queria guaraná antártica, mas só ganhou mesmo uma Dolly.
Na volta, pensando em um plano, o grande estalo, vamos inventar uma festa bem longe, e assim foi... O rapaz disse a ela que iria em uma festa de um bairro do outro lado da cidade.
Ela se riu, e disse, - Vou também.
Como o bairro era muito longe, ele retruca na hora: - Mas vamos a pé.
Um pouco conformada, ela responde: - Ah, então não vou não.
Ufaa...era o alívio da noite, nem mesmo o problema da chuva atrapalhou, pois ele a presenteou com um guarda-chuva novinho, foi o preço dessa maluca investida.
Ah, a foto era mais ou menos assim:
Era um olhinho ali atrás só que aparecia, era ela... A loira da frente, apenas uma amiga.
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