Bom, pra começar devo ressaltar que acabei de passar uma semana em uma praia paradisíaca no nordeste, mais nunca imaginei que ficaria tão cansado num lugar como este... Pois tive trabalho, e trabalho pesado.
Tudo começou na manhã de terça-feira, estava tomando meu café da manhã tranqüilo (uma lata de coca-cola) na frente de um restaurante, quanto para um caminhão de entrega, descarregando 9 caixas enviadas diretamente de Minas Gerais, achei que era queijo, pra minha surpresa, cachaça... Muita cachaça, diferentes marcas, com diferentes composições, técnicas de armazenamento. Só que ai veio o problema, como a mercadoria era pioneira na região não havia tabela de preço... Só havia um jeito de resolver este problema, experimentando uma de cada.
Foi necessária a presença de três especialistas, algumas porções, algumas cervejas para limpar o paladar e chamadas constantes das garçonetes para alegrar o ambiente.
Começamos logo pelas mais caras, tentadoras e perigosas... Era preciso lembrar que o trabalho tinha de ser sério e uma garrafa atrativa como aquela poderia por em risco todo o planejamento.
Até mesmo um grupo de espanhóis e um casal holandês ajudaram com alguns palpites, e neste momento foi feita a primeira venda, mas quase todos não conseguiram passar nem da primeira dose. O trabalho ficou realmente todo pra nós, e quem diria, terminamos em pé e com honra, lógico com uma ajudinha da excelente porção de polvo, do maravilhoso queijo derretido com pão italiano e dos minihamburgues com creme. Para
comemorar o fim do trabalho exaustivo uma bela comida caipira com tudo que tinha direito, cervejinha gelada e uma bela cachacinha que dessa não era por trabalho e desceu ainda mais suave e macia.
Bom, depois disso não lembro muita coisa, mais sei que o sol nasceu muito forte e me acordou na praia.
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